segunda-feira, 27 de outubro de 2014

MARQUETEIRO VENDE A ALMA PARA GANHAR ELEIÇÃO

por Ilza de Melo Ribeiro

Terminada a eleição 2014 para presidente do Brasil, o grande vencedor foi o marqueteiro maior da campanha, que deve estar exultante com a vitória, de bolso cheio  e pronto para fazer maldades nas próximas eleições, e sem nenhuma punição.
Todavia, deixou cadáveres pelo caminho que irão lhe aterrorizar no leito de morte quando a sua hora chegar, a exemplo de outro marqueteiro terrível de nome Lee Atwater, que fez e mandou publicar longo exame de consciência às vésperas da sua morte, nos Estados Unidos da América.
Para os marqueteiros não há limitesFaltam com a verdade, inventam mentiras, distorcem os fatos, tudo para ganhar a eleição.
Esses marqueteiros são antipatriotas, eles não estão preocupados com o seu país e sim com o seu bolso.
São ataques e contra-ataques visando derrubar o adversário, que na visão deles é o inimigo a ser abatido a qualquer custo.
É preciso conter os marqueteiros. Eles estão causando enormes danos à sociedade. Eles não estão vendendo o melhor candidato para o país, mas, o que lhes interessa.
Nesta última eleição de 2014, o marqueteiro mais famoso se superou em  maldades. Praticou a chamada “terra arrasada”, que não deixa pedra sobre pedra, numa caçada implacável à vida pregressa do inimigo, visando encontrar uma mácula para derrubá-lo.
Vale tudo para os marqueteiros, inclusive ridicularizar o adversário,  quando não encontra uma mancha no seu passado.
Nesta eleição de 2014, as infâmias contra os adversários foram realizadas para  “desconstrução do candidato”.
A “desconstrução” começou contra Eduardo Campos, que, infelizmente, morreu logo em seguida. Depois, a ira do marqueteiro se voltou contra a candidata Marina, que não conseguiu reagir a tempo e foi abatida em pleno voo. Restou, finalmente,  o candidato Aécio, que reagiu, porém, havia um aeroporto no caminho, um ex-presidente do BACEN que quebrou o país e um legado do PSDB de arrocho salarial e de pouca atenção ao Nordeste.
Esse é o lema dos marqueteiros, ou seja, fustigar e abater aqueles que ameaçam o seu projeto, não importando os meios para consegui-lo.