MARQUETEIRO VENDE A ALMA PARA GANHAR
ELEIÇÃO
por Ilza de Melo Ribeiro
Terminada a eleição 2014 para
presidente do Brasil, o grande vencedor foi o marqueteiro maior da campanha,
que deve estar exultante com a vitória, de bolso cheio e pronto para
fazer maldades nas próximas eleições, e sem nenhuma punição.
Todavia, deixou cadáveres pelo caminho
que irão lhe aterrorizar no leito de morte quando a sua hora chegar, a exemplo
de outro marqueteiro terrível de nome Lee
Atwater, que fez e mandou publicar longo exame
de consciência às vésperas da sua morte, nos Estados Unidos da América.
Para
os marqueteiros não há limites. Faltam com a verdade, inventam mentiras,
distorcem os fatos, tudo para ganhar a eleição.
Esses marqueteiros são antipatriotas,
eles não estão preocupados com o seu país e sim com o seu bolso.
São ataques e contra-ataques visando
derrubar o adversário, que na visão deles é o inimigo a ser abatido a qualquer
custo.
É preciso conter os marqueteiros. Eles
estão causando enormes danos à sociedade. Eles não estão vendendo o melhor
candidato para o país, mas, o que lhes interessa.
Nesta última eleição de 2014, o
marqueteiro mais famoso se superou em maldades. Praticou a chamada
“terra arrasada”, que não deixa pedra sobre pedra, numa caçada implacável à
vida pregressa do inimigo, visando encontrar uma mácula para derrubá-lo.
Vale tudo para os marqueteiros,
inclusive ridicularizar o adversário, quando não encontra
uma mancha no seu passado.
Nesta eleição de 2014, as infâmias
contra os adversários foram realizadas para “desconstrução do
candidato”.
A “desconstrução” começou contra
Eduardo Campos, que, infelizmente, morreu logo em seguida. Depois, a ira do
marqueteiro se voltou contra a candidata Marina, que não conseguiu reagir a
tempo e foi abatida em pleno voo. Restou, finalmente, o candidato
Aécio, que reagiu, porém, havia um aeroporto no caminho, um ex-presidente do
BACEN que quebrou o país e um legado do PSDB de arrocho salarial e de pouca
atenção ao Nordeste.
Esse é o lema dos marqueteiros, ou
seja, fustigar e abater aqueles que ameaçam o seu projeto, não importando os
meios para consegui-lo.