Buenos Aires – dicas variadas
Algumas dicas úteis para quem visitará pela primeira vez a terra dos nossos hermanos.
Informações e Deslocamento
- Falando devagar, os argentinos nos entendem (e a recíproca é verdadeira); melhor nem se arriscar no portunhol.
- Assim que chegar ao aeroporto, dirija-se ao guichê de informações e peça um mapa da cidade – é gratuito e muito útil, especialmente para tirar o melhor proveito do metrô.
- A cidade de Buenos Aires é dividida em quadras com 100 metros cada; se você está no nº 300 da Corrientes e quer ir ao nº 1.000, sabe que andará 700 metros (ou 7 quadras), o que facilita bastante a vida.
- O metrô (subte) é velho, esquisito, mas muito eficiente e barato (1,10 peso – menos de 60 centavos de real), cobrindo os principais pontos turísticos da cidade – aproveite!
- O ônibus (bus) aceita cartão magnético ou moedas, e somente moedas (não há cobrador para voltar troco) – justamente por isso, não o utilizei nenhuma vez.
- Táxi é barato, mas à noite eles ficam mais raros; se estiver em um restaurante ou balada e quiser voltar ao hotel, peça para alguém do estabelecimento chamar um táxi pra você.
- Dispense os remis – táxis especiais, em que a corrida é prefixada -, esses são bem caros.
- Todo mundo sabe dar informações com precisão (e quem não sabe já diz logo e não perde o seu tempo), contando as quadras e usando “esquerda” e “direita” em vez de “aqui” e “ali”, “sobe” e “desce”.
- Eventualmente, podem tentar te responder em inglês
- (Quase) Todo café, padaria ou restaurante tem wi-fi grátis, basta pedir a senha.
Dia-a-dia
- Os hermanos tratam os brasileiros com cortesia, portanto desarme-se contra eventuais preconceitos.
- Aprenda o mínimo de espanhol – basta saber algumas expressões de civilidade e conseguir passar endereços para facilitar sua vida:
- hola: oi
- por favor: por favor
- gracias: obrigado
- buenos dias, buenas noches (“notches”): bom dia, boa noite
- calle (fala-se “caje”): rua
- cero, uno, dos, tres, cuatro, cinco, seis, siete, ocho, nueve: 0 a 9
- Há vários kioskos (lojinhas de conveniência) espalhados pelo centro da cidade (e mais raros em outros bairros) que funcionam 24 horas por dias e quebram o galho com água, refrigerantes e guloseimas.
- Tudo que você comprar lá e for de fabricação argentina dá direito à restituição de uma parte do valor pago em impostos (cerca de 10%) na saída do país; procure pelas placas “tax free” (ou pergunte para o vendedor), guarde os recibos e peça o reembolso no aeroporto, antes de voltar para o Brasil.
- A voltagem em Buenos Aires é 220.
- As tomadas são diferentes, com três pinos chatos dispostos em forma de triângulo; veja se o hotel cede os adaptadores ou compre alguns em casas de ferragem ou camelôs – dois adaptadores custam 5 pesos.
- Não tente passear na Florida ao meio-dia ou no fim do expediente – trata-se do coração financeiro da cidade e os pedestres acabarão atropelando você se estiver em passo de turista, exatamente como na Avenida Paulista.
- Não adianta sair do hotel cedo pra bater perna: o comércio começa a funcionar depois das nove, principalmente depois das dez da manhã; em compensação, fica aberto até tarde.
- Também não vale a pena sair pra jantar muito cedo; os porteños vão se preocupar com a jantadepois das nove da noite.
- Se quiser muito ir a determinado restaurante, faça reserva; se sair pra comer sem reserva, é melhor ter duas ou três alternativas.
Segurança
- A cidade é tranquila, com baixos índices de violência, mas é uma metrópole – preste atenção à sua volta e não dê moleza com câmera fotográfica, nem caminhe com cara de bobo à noite.
- Eu fui e voltei à noite de Puerto Madero à Calle Florida (por volta das 23 horas) a pé, sem qualquer problema, mas convém andar com passo acelerado nos trechos desertos.
- Por outro lado, alguns lugares ficam bem movimentados até de madrugada: Puerto Madero é um exemplo e a própria Calle Florida também.
- Não troque dólares ou reais com o povo que fica no meio da rua gritando – há fortes chances de receber notas falsas; informe-se no hotel sobre a casa de câmbio mais próxima.
- Procure ter dinheiro trocado para o taxista – eles também têm fama de voltarem notas falsas.
- O mesmo vale no metrô, para não correr o risco de receber troco errado (faltando, claro).
Dicas válidas para qualquer viagem internacional
- Informe o gerente do seu banco sobre a viagem para evitar que os cartões de crédito sejam bloqueados por uso incomum.
- Leve sempre dois cartões de crédito, pelo menos; nem sempre a máquina do seu cartão preferido está funcionando.
- Leve dinheiro vivo para pequenos gastos(especialmente de transporte e em feiras de artesanato); nem sempre é fácil encontrar um caixa automático e geralmente as taxas de saque são altas.
- No aeroporto, antes de voltar para o Brasil, você pode trocar o dinheiro que sobrou por reais…
- …mas evite fazer muito câmbio – a cada troca, você sempre perderá um pouco.
E a dica principal de qualquer viajante: quem converte, não se diverte! Aproveite a viagem dentro do seu orçamento, mas sem contabilizar cada centavo. (Se bem que, na Argentina e no Uruguai, o câmbio é muito favorável aos brasileiros.)
(Retirado do blog http://diadefolga.com)
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